Mikaele Santos. Tecnologia do Blogger.

Resenha "Para sempre Alice"



O filme trata de um assunto forte sobre a doença "Alzheimer", mais também friza sobre outros vários assuntos que nos fazem refletir sobre nosso tempo breve de vida. Alice é uma professora muito renomada, sua brilhante mente carregada de cálculos e imensos conhecimentos. Sua familia não é a mais unida do mundo, mais ela tenta sempre reuni-los, apoia-los, aconselha- los e acima de tudo os amar. Sua filha Lydia (Kristen Stewart) vem sempre ignorando as conversas e decisões da mãe quando se trata de " faculdade" Alice quer que a filha seja alguém na vida. A relação complicada melhora depois que a doença já vem atingindo toda a familia. Uma das piores partes do filme na minha opinião acontece quando Alice assiste uma peça da Lydia, e logo apos o término da peça a familia se encontra para parabeniza-la pela ótima atuação, Alice se perde e faz perguntas para a filha como se não a conhecesse, Anna sua filha mais velha argumenta a mãe e a lembra de que se trata de sua filha Lydia, esquecimento dos filhos é a pior parte. Quando Alice já esta em um estagio avançado da doença, onde nem as palavras mais saem. Lydia se muda para junto da mãe, e é ela quem cuida do bem estar, lendo seus roteiros e futuras peças, o final é emocionante, Lydia não desiste da mãe, e ao seu lado o filme termina.
     Uma das frases ótimas de Alice "Preferia ter câncer! As pessoas fazem passeatas, me entendem quando ne vêem careca, e teria alguma chance de lutar. Agora qualquer coisa acreditam que estou mentindo"
     A pior coisa é ver Alice se esquecer dos filhos e netos, uma péssima sensação de quando ela se perde e sentimos que ela teme esquecer de amar. Ela deixa isso claro no trecho citado "Toda a minha vida eu acumulei memórias - elas se tornaram, de certo modo, os meus bens mais preciosos." Ela friza que o medo de perder as melhores coisas da vida é a pior parte para ela.
     "E por favor, não pense que eu estou sofrendo. Eu não estou sofrendo, eu estou lutando. Lutando para fazer parte das coisas, para ficar ligada a quem eu já fui. Então “viva o momento” é isso que eu digo para mim mesma. É realmente tudo o que eu posso fazer, viver o momento."
     Lute e viva o momento!!

Respondam as perguntas nos comentários.

- E se acontecesse com um parente seu? Oque faria? Contaria historias de familia, tentando resgatar as lembranças fortes?

- Se um dia acontecer conosco, qual o primeiro sentimento? Medo? Raiva?

3 comentários:

  1. Oi, Mikaele! Eu passo por isso com a minha avó. No início ela tentava fingir que não estava enxergando... Depois, em uma atitude desesperada pôs-se a escrever nomes nas paredes. Sim. Ela escrevia "Fulana é mãe de ciclano e é minha filha", coisas assim. Hoje menciona nomes, esporadicamente, mas ela não está mais ali. É só um corpo inerte, alimentado por uma sonda, onde vivem dois olhos vazios. Sinceramente, eu não a visito mais, é muito doloroso ver aquela sombra da mulher que ela um dia foi. Mas, graças a Deus, ela está sendo bem cuidada. Enfim, só posso te dizer que a realidade não é assim tão hollywoodiana e que é muito difícil manter-se perto, cuidando dia e noite. Mesmo assim, achei legal a pauta do filme, e a conscientização que ele gera! Adorei sua resenha. Sinto falta de blogs bem escritos.
    Sucesso, viu? ❤
    Um beijão!
    http://imperfeitaselindas.blogspot.com.br/


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  2. Nem gsoto de imaginar. da medo
    bjo, lindo post!

    http://www.blogandocomadeni.com.br/

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